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Esporte na praia

As piscinas

As piscinas são bastante comuns na vida da maioria dos brasileiros, mas são também, uma das principais causas de morte de crianças. No Brasil, cerca de metade dos afogamentos registrados ocorrem em piscinas e as maiores vítimas são crianças de 1 a 4 anos, que caem nas piscinas da própria casa. 

 

As piscinas residenciais tem 44% dos casos, já os clubes e academias 10%, e escolas 7%. Com a aprovação da Lei nº 779, de 2012, onde torna obrigatório a presença de salva vidas em piscinas públicas durante o funcionamento, os números de acidentes caíram 

 

Com o objetivo de reduzir esses dados, a Sobrasa criou a campanha de conscientização "Piscina + Segura" onde tem como iniciativa, cinco atitudes preventivas; sendo a primeira, a atenção dos pais, mesmo na presença de um salva-vidas; depois os próprios salva-vidas reconhecidos pela Sobrasa; agir corretamente em emergências aquáticas; acesso restrito às piscinas para as crianças sem a presença de um adulto; e por fim a sucção que pode ser evitada com ralos anti-aprisoamento.

 

Com essas atitudes e colaboração de todos, espera-se diminuir os índices de afogamentos e mortalidades nas piscinas.  

Os acidentes também estão presentes no esporte áquatico, principalmente no surf, seja por imprudência, para ajudar alguém ou até mesmo por fúria do mar. 

 

Mas isso não consegue afastar os surfistas da praia, nem fazer com que eles abandonem as pranchas. Como é o caso do estudante Anderson Silva de Souza,19, que surfa desde os 11 anos de idade, e já se afogou várias vezes. 

"Teve um tempo que eu parei de surfar, resolvi jogar bola, mas aí eu voltei, porque eu gosto mesmo" completa. 

 

 

Por acabarem perdendo muitos amigos e possuírem certa experiência dentro d'água, cerca de 74% dos surfistas brasileiros, já participou de salvamentos, e 32% alegam não ter medo de salvar por não terem capacitação de primeiros socorros. 

 

 

O afogamento tem 200 vezes mais risco de óbito que os acidentes de transportes. Dentre esses números, 15% dos afogamentos ocorrem em águas oceânicas e dentre eles, 65% ocorrem em finais de semana e feriados, segundo a Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático).

 

Mesmo com este índice caindo a cada ano, os números são alarmantes e pensando nisso, a Sobrasa cria várias campanhas de conscientização durante o ano, e monta vários informativos para tentar amenizar este problema.

 

Dentre eles, está disponível no site da Sobrasa, o "Manual de Emergências Aquáticas", onde além de encontrar dados estatísticos, é possível obter uma noção teórica de primeiros socorros, quando se trata de afogamentos.

 

O Estudante Tiago Hideaki Koga Watanabe, 22, conta o incidente que ocorreu quando ele tinha 8 anos por não ter a supervisão adequada de um adulto no local, e acabou sofrendo as consequencias. 

O bombeiro Jarbas Eduardo Brugnerotto Silva, 28, mais conhecido como Soldado PM Brugnerotto, conta sua expêriencia como profissional de salvamento áquatico no interior e no litoral do Estado de São Paulo. " A diferença do litoral para o interior, é que no interior nós temos represas e rios. Nesse caso, nós não temos efetivo e não tem logica para ter efetivo em uma represa, não existe esse tipo de prevenção. Então hoje atuamos no salvamento, a pessoa nos aciona através do 193." 

 

 

Prevenção

18 pessoas morrem afogadas diariamente no Brasil

O afogamento é uma das maiores causas de mortes de crianças e jovens no Brasil. Em terceiro lugar no ranking mundial, estima-se que ocorrem pelo menos 6.500 casos fatais por ano; ficando atrás somente da Rússia e do Japão.

 

 

Anderson conta sua expêriencia com o surf.

Guarda Vidas

Tiago relata com detalhes seu afogamento na infância.

Mares e Oceanos

Introdução ao salvamento - Estatística de óbitos e ocorrências por afogamento no Brasil e no mundo,
O trabalho conjunto da equipe “Guarda-vidas & surfista”,
Conhecimento da geografia da praia,
Sinalização manual de socorro dentro da água,
Medidas de prevenção em afogamento com o surfista e com outros,
Como reconhecer um afogamento e a quem e como chamar por socorro,
Como ajudar sem entrar na água,
Como socorrer com o uso da prancha dentro da água em vítimas conscientes e inconscientes,
Como e quando realizar o boca-a-boca dentro da água,
Como transportar da água para areia,
Como realizar o suporte básico de vida na areia e a prática em manequins, e
Como e quando chamar por ajuda do guarda-vidas,

A Sobrasa disponibiliza um Manual de Emergências Aquaticas com diversos conteúdos, como:

 

TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA

 (Síndrome de Imersão, Hipotermia, Afogamento)

CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO

RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO (Sinais e sintomas e primeiros procedimentos)

O PASSO-A-PASSO NO AFOGAMENTO (CADEIA DE SOBREVIVENCIA)

MEDIDAS DE PREVENÇÃO EM AFOGAMENTOS

 RECONHECIMENTO DE UM AFOGAMENTO E ALARME

O SUPORTE BÁSICO DE VIDA DENTRO DA ÁGUA

MÉTODOS DE VENTILAÇÃO DENTRO DA ÁGUA

CUIDADOS NO TRM DENTRO DA ÁGUA

O TRANSPORTE – A TRANSIÇÃO DA ÁGUA PARA AREIA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA NO SECO - AREIA ou PISCINA

OCEANOS
PISCINAS
PRAIA
GUARDA VIDAS
PREVENÇÕES
SAIBA MAIS

"Em quais piscinas?"

As principais piscinas que ocorrem afogamentos são as residências. Em seguida, clubes, academias e escolas.

 

Já no litoral, ele informa que existe mais facilidade pois o bombeiro está no local na hora do acidente, e muitas vezes, acaba sendo a própria pessoa que visualiza o afogamento, como ocorreu com o Jarbas em seu relato. 

Ele relata a dificuldade de salvamento no interior por conta da localização pois as represas são isoladas e isso dificuldade na hora de localizar o local do acidente, além da demora da pessoa que liga e tenta explicar aonde está a vitima, o profissional informa que até chegar no local, pode se passar até uma hora. "Não é mais salvamento, passa a ser a procura do cadaver" diz Brugnerotto.  

O bombeiro conta suas expêriencias.

Jarbas mostra a diferença do interior e do litoral com mais detalhes.

Retrato da atual situação de afogamentos no Estado de São Paulo.

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